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O universo, a floresta, a cidade contidos em nosso corpo: os ossos são poeiras do universo, os elementos que compõem a estrutura de uma árvore não diferem daqueles que estruturam o corpo humano. A criação de mundo materializa-se na relação homem-ambiente, sendo a Fita de Moebius uma imagem bastante usada e sempre fascinante para nos mostrar que Gaia não tem dentro nem fora em relação a nós, e nós em relação à Gaia

 

Essa performance deseja propor a abertura do corpo para o exercício de forças e fluxos de intensidade no tecido social das cidades, compondo assim outras percepções de texturas da experiência de criação de cidade em nossos corpos.

 

O gesto surgindo de um corpo coletivo que se reconhece ambiente na capacidade de recriar, reinventar e redirecionar o movimento, integrando os impactos externos, se deformando no encontro e atravessando o espaço da cidade e de outros corpos, nos contínuos ajustes de equilíbrios e desequilíbrios

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“Se o corpo percebe todas essas modulações da força é porque está aberto, ou seja, suas próprias forças entraram em contato com as forças da atmosfera. Pois a atmosfera induz a abertura dos corpos, convidando à osmose. Ela constitui um meio que impregna imediatamente os corpos, quebrando a barreira que separa o interior do exterior, um corpo de outro corpo, os corpos e as coisas.”

 

José Gil

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