
Desde 2013 atua no Rio de Janeiro
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aline bernardi: “a rua é um espaço que me interessa: propor e ocupar espaços públicos me permite sentir que estou exercitando a cidadania. quando escutei uma palestra de Eduardo Viveiros de Castro no início desse ano [2015], onde ele dizia que não há nem dentro e nem fora na relação do ser humano com Gaia, vibrei a ressonância de um acorde preciso. o convite do Coletivo Lugar Comum, de Recife, para levar uma performance ao II Encontro de Contato Improvisação de Pernambuco, logo me provocou pensar sobre o ambiente da cidade, da rua em centros urbanos. Há 3 anos escolhi não morar mais na minha cidade natal, o meu Rio de Janeiro, e venho questionando bastante a relação entre os contextos urbano e rural. são perguntas sobre ritmo, habitação, mobilidade, sustentabilidade, entrelaçadas aos pensamentos de poéticas e políticas que temos a capacidade de inventar. a criação de nosso “parangolé moebius”, livremente inspirado nos conceitos que artistas como Hélio Oiticica e Lygia Clark materializaram em suas proposições, nos convida à uma relação de corpo individuo e corpo social num mesmo movimento. a performance itinerante Corpo Ambiente são essas perguntas e provocações em transitoriedade no ambiente urbano: aprender nesse sentido se torna um convite às modulações do olhar.”
leo voigt: “se é justo afirmar que estamos a degradar o meio ambiente de maneira contínua, amplificada e provavelmente irreversível, não nos parece exagero afirmar que o mesmo acontece, em escala de massa, com nossos corpos humanos. A indissociabilidade natural do metabolismo sociedade-natureza nos cobra acertar as contas com esse desequilíbrio histórico cada vez mais visível e inegável. Nesse desafiador, delicado e sensível processo, as artes do corpo, do contato, do improviso, da dança e do movimento, certamente cumprirão uma tarefa fundamental em proporcionar a experiência de extensionalidade e intensionalidade recíprocas dos corpos em ambientes, e dos ambientes em corpos. O que acontecerá quando realmente experimentarmos que não existe “dentro” e “fora” nas relações corpo-ambiente, mas sim olhares, ações, reações, toques, gradações, distanciamentos e perspectivas que partem de um “dentro” para um “fora”, ou de um “fora” para um “dentro” sempre relativos e questionáveis? O parangolé-moebius e seus movedores estão aí para nos ajudarem a vivenciar e refletir essas questões imperativas contemporâneas.”
julius mack: “a minha relação com o trabalho Corpo Ambiente é o tempo todo desafiadora. é um caminho que me convoca/convida para o movimento de saída da minha bolha quotidiana e assim norteia as trilhas de uma visualização mais ampla do Todo que pertenço. me faz, a partir das questões das pesquisas do trabalho, questionar o sentido do meu fazer artístico pelo viés político e humano. ao Ambientar-me nas mesmas estruturas urbanas, em que dialogo diariamente apenas como objeto de passagem, percebo, nesse processo, o quanto o olhar se vicia e se acostuma com as agressões e violências. e o mais agravante é a dimensão em que as pessoas (me incluo nisso) não se incluem como responsáveis pelas rachaduras sociais. o outro grande desafio para mim é estabelecer entre meu corpo-dança e o corpo-camera o atravessamento poético no diálogo que se estabelece entre os componentes do trabalho e a cidade, sem a intervenção preponderante da técnica. é preciso estar poroso para receber as questões que se revelam a cada movimento, a cada foto nesse fluxo caótico da cidade e que na verdade pode ser o reflexo desse mesmo ambiente que há “dentro” de nós.”
fernanda ribeiro: “fazer contato improvisação na rua e no meio do trânsito de pessoas tendo como foco pesquisar o corpo ambiente, provocou um deslocamento na maneira em que venho encontrando esses parceiros de dança. agora vim dançar com o olhar e o afeto para mover a criação dessa malha moebius que será mais uma parceira nos limites e des-limites desse convite de estar na cidade. o que há de sustentar o ser ruído? se é que é? não quero mais. quero. não há nada além e me sinto entregue. brincar na praça e na rua o quanto ousa os movimentos que atravessam a roupa, a pele e o comum, me borrar toda de vontades desconhecidas.”
vandré vitorino: “o processo da performance Corpo Ambiente me motiva investigar a relação com a cidade, pensar contextos diversos sobre corpo e política, violência e agressividade, ocupação do espaço público e privado. pergunto que corpo me aproprio para ocupar e experimentar o ambiente? e a partir dessa interação, como criar um espaço de improvisação aberto às relações com a arquitetura, os transeuntes e o contexto político.”
alexandre ciconello: “nosso corpo é um universo. Tudo o que está fora, também encontra-se dentro. Tudo nos transpassa, ressoa, nos aproxima, nos choca, nos encanta. No fundo não existe separação entre o dentro e o fora. São apenas diferentes ângulos do mesmo contexto. Tudo me afeta, assim como minha presença no mundo produz afetos e interações. Nossa proposta performática parte da relação Corpo Ambiente com o cenário urbano, tão marcado pela diversidade e contradições. Construir essa proposta nas ruas e praças cariocas como uma esponja antropofágica de humanidades e contextos e transportá-la para Recife é um desafio e ao mesmo tempo uma visão de que estamos conectados. Estaremos em Recife no Festival Contato Coletivo, buscando respirar e sentir juntos, criando contornos e absorvendo contextos no fluxo da improvisação e nos mistérios da vida.”
sofia giliberti: “corpo urbano constrangido e livre de ocupar espaços públicos sem medo, mover as estruturas, criar laços de diálogo; atravessamentos do eu e do tu, do meu e do nosso, do posso e não posso. Como pulsam as células de um corpo cidadão? Elas respiram? Se expressam? É permitido dançar? Preciso pedir permissão ao guarda para mover aqui, na praça da minha cidade? O cimento tem alma? Como escutar o cansaço do chão do centro da cidade ao ser pisado por milhões de pessoas com pressa... olhar invadindo sua couraça e procurando roubar um sorriso de você, forma anatômica em movimento rápido e alienado... dá curiosidade ver algo estranho? O que te move por dentro quando as coisas fogem da ordem pré estabelecida? Tem vontade de se soltar das amarras dos códigos de conduta? Qual é a natureza interna? Vem mover, vem dançar, vem.”